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REGIMENTO INTERNO

1. Objetivos

1.1. Oferecer oportunidades aos agricultores familiares de Jaboticatubas, de forma que tenham um espaço de encontro com os consumidores para mostrarem seus produtos, aumentar a renda vinda da propriedade e gerar oportunidades para que a juventude possa continuar no campo, garantindo assim a permanência no campo das comunidades rurais de Jaboticatubas;

1.2. Oferecer alimentos diversificados e saudáveis para a população de Jaboticatubas e arredores, contribuindo para a melhoria da saúde ao oferecer um alimento sem uso de agrotóxicos, resgatando e mantendo a cultura da região no que diz respeito aos saberes de plantio agroecológico, consumo, culinária e artesanato;

1.3. Garantir a relação direta entre consumidores e produtores, de modo que os agricultores fiquem com a renda do que produzem, que produtos saudáveis estejam acessíveis a todos e que todos saibam como os produtos são produzidos e que tipo de empreendimento estão apoiando ao consumir;

1.4. Preservar o ambiente, as matas nativas e a saúde de todos, não contaminando as águas, solos, animais e pessoas com agrotóxicos;

1.5. Mostrar à população e às autoridades que há opções de desenvolvimento local sustentável para Jaboticatubas, que os agricultores são capazes e precisam ser apoiados;

1.6. Oferecer atividades culturais e educativas para a população de Jaboticatubas e arredores durante a feira sempre que possível;

1.7. Reconhecer e valorizar a vida no campo e os agricultores e agricultoras de Jaboticatubas.

Somos agricultores familiares agroecológicos de várias comunidades de Jaboticatubas: Capão do Berto, Espada, Xirú, Almeida, Barreiro, Capão do Sapé, Mato do Tição, Jardim das Oliveiras, Paciência, Maré Mansa, Sede, Capão Grosso, Vila de Santa Rita, Santo Antônio da Palma, São José da Serra. Somos consumirores que assumem sua responsabilidade pela mudança necessária na nossa forma de produção, comercialização e consumo. Somos parceiros interessados em proporcionar esse encontro, essa oportunidade para a construção de uma vida mais saudável para todos nós.

QUEM SOMOS

diminuindo devido à falta de incentivos ao agricultor e à vida no campo em geral; a agricultura convencional é cara e dependente de insumos de “fora da porteira”; há grande diversidade de produtos feitos nas comunidades; todos têm necessidade de acessar mais mercados e gostariam que esse fosse de venda direta; há produção sem uso de agrotóxicos, vontade de implementá-la e melhorá-la.

 

Tiveram início então as capacitações em agroecologia e encontros comunitários buscando meios de trabalhar essas questões de forma coletiva. A Feira Livre foi escolhida por todos os grupos participantes como a melhor opção para encontro do agricultor e do consumidor. Em 2013, tiveram início então os encontros preparatórios para a Feira, após firmar diversas parcerias que a tornaram possível. Os encontros preparatórios contaram com a presença de mais de 50 agricultores familiares e 40 apoiadores e parceiros. Foram definidos de forma democrática os dias de feira, o nome e a marca da feira, os rótulos e o regimento interno, e organizadas todas as atividades necessárias para que a Feira aconteça.

 

POR QUE UMA FEIRA LIVRE DA AGRICULTURA FAMILIAR?

São inúmeros os benefícios oferecidos pelas feiras livres da agricultura familiar, entre eles: possibilidade de desenvolvimento local sustentável com geração de renda nas comunidades rurais, que se repercute no comércio local como um todo; venda direta, que beneficia tanto o produtor como o consumidor e possibilita criar relações de confiança entre eles; possibilidade de venda diversificada, fortalecendo a cultura local e a inclusão social; vai de encontro à necessidade de fomentar uma alimentação saudável, com produtos artesanais de qualidade e sem agrotóxicos à preços acessíveis; favorece a organização dos agricultores e a produção local, em médio prazo fortalecendo a execução de políticas públicas pelo município; oferece opção de lazer e atividades educativas para a cidade.

 

Nossa Feira começou a partir de um diagnóstico realizado pela Amanu - Educação, Ecologia e Solidariedade, em 2012, onde os agricultores do município apontaram algumas questões: a CEASA não é um bom mercado para quem tem produção pequena ou diversificada; muitos não se inserem em políticas públicas para a agricultura familiar; já houve uma produção maior porém essa veio diminuindo

MANEJO ECOLÓGICO DO SOLO

 

Seu Badu, feirante da Comunidade do Mato do Tição que faz o curso de Homeopatia na Agricultura, onde aprendeu, entre outras coisas, a usar o E.M. e fazer nosódio para pragas.

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